PRÉ-REVOLUÇÃO FRANCESA

Imagem retirada de Canal do Educador
No final do século XVIII, a França vivia sob o Antigo Regime. Nele, o clero a nobreza tinham vários privilégios e eles seguiam o absolutismo (rei era considerado representante de Deus na Terra).
Além disso, eles dividiam a sociedade francesa em três estados: o primeiro, que era o clero; o segundo, a nobreza; e o terceiro, que era basicamente o resto (camponeses, burgueses e trabalhadores da cidade). O primeiro e segundo estado possuíam poder, posses, etc. Já o terceiro, - era o mais injustiçado, coitado - pagava a maioria dos impostos e com o seu trabalho ele sustentava os outros dois. Por exemplo, os camponeses pagavam o dízimo e a talha, e se tivessem mal colheita, passavam fome. Isso foi causa de frequentes protestos.
A maioria da população vivia e trabalha no capo nessa época. Porém, estavam ocorrendo diversos fatores que insatisfaziam a população. Até a burguesia estava insatisfeita. A produtividade agrícola estava baixa, o que deixava a oferta de alimentos baixos e os preços altos. Outra coisa que ocorreu foi os desastres naturais, mais especificamente, secas e inundações, que fez com que os preços aumentassem ainda mais, consequentemente aumentando a fome e a insatisfação do povo. Para piorar, a monarquia aumentou os impostos, a fim de sustentar seus gastos, o que só encarecia o preço das mercadorias e aumentava a fome, que, consequentemente, fazia o poder de compra da maioria da população diminuir, falindo os estabelecimentos e gerando desemprego.
Com tudo isso acontecendo, o governo Luís XVI precisava cada vez mais de dinheiro para equilibrar suas contas. Então, ele convocou a Assembleia dos Estados Gerais, - que não havia sido consultada por 175 anos - composta de representantes dos três estados (primeiro, segundo e terceiro).
Porém, como nem tudo é feito de flores, cada estado tinha direito a um voto. Então, o clero e a nobreza se juntavam e tinham dois votos contra apenas um do terceiro estado. Eles achavam que estavam no controle da situação, mas, os membros do terceiro estado fizeram uma campanha a favor da votação por pessoa, e não por estado, e a Assembleia dos Estados Gerais se reuniu para discutir esse assunto.
Acontece que isso não deu certo, o rei Luís XVI, logo no início da assembleia, decidiu que tudo iria continuar do mesmo jeito, votação por estado. Portando, o terceiro estado continuou com apenas um terço das votações.
Com isso, obviamente eles se revoltaram. Invadiram a sala do jogo de pela, e, com o objetivo de criar uma constituição para o país, lá juraram não se separar enquanto não elaborassem uma constituição para a França e se declararam em Assembleia Nacional.
A notícia, no dia 14 de julho de 1789, logo se espalhou. Com isso, populares da cidade de Paris saíram pelas ruas roubando depósitos de armas e alimentos. Depois, juntamente com soldados do Exército, tomaram conta da cidade de Bastilha - prisão-símbolo do absolutismo. E, com a queda de Bastilha, iniciou a Revolução Francesa.